Em 1970, o Brasil foi tricampeão mundial de futebol, Fittipaldi já assombrava nas pistas da F1 e os Laboratórios Leite de Rosas S.A. passaram a se chamar Leite de Rosas S.A. Indústria de Cosméticos.
Em toda a sua diversidade, o público feminino do Leite de Rosas estava plenamente consolidado e a modernização administrativa da empresa, iniciada na década anterior, finalizada – quando apareceram novos objetivos no horizonte.
Tradicional, mas profundamente inovadora, a empresa estabeleceu sua própria central de reciclagem, recolhendo e reutilizando aparas, sobras e frascos vazios, higienizando-os e picotando-os em máquinas especiais, para posterior reaproveitamento na produção de novos frascos e tampas. E assim a Leite de Rosas chegou a ser uma das maiores transformadoras de plástico do sudeste.
Em 1976, o talco Barla é lançado. Pouco tempo depois, já era conhecido pelo Brasil afora e competia vantajosamente com outros produtos na mesma faixa de mercado. Os produtos Leite de Rosas estavam nos quatro cantos do Brasil: em Manaus, em Dourados em Uruguaiana. O novo desafio era aperfeiçoar a distribuição, informatizar os processos e renovar a visibilidade da marca.
Entre as iniciativas de marketing, uma das mais arrojadas e compensadoras se deu nas pistas de corrida, quando em 1977 surgiu a Equipe Leite de Rosas. Após acumular experiência e sucessivas vitórias, Guga Ribas, filho de Henrique e Helena, venceu o Campeonato Mundial de Kart Sênior, na Flórida, em 1986. O legado continuou por quase duas décadas, com a Equipe Leite de Rosas participando dos campeonatos Shell, de stock car, e da Fórmula Ford... mas essa já é outra história.